Os Arquivos De Pesquisa Vol. Ix: Belial

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Já faz algum tempo que meu interesse no espírito infernal Belial, que também é mencionado na Goétia, aumentou. Eu li sua descrição na Goétia e não tinha necessidade dos seus serviços, mas ainda assim me perguntava o que ele teria para oferecer caso o invocasse. Para resumir, ele á um espírito infernal de alta hierarquia e alega-se que foi criado logo em seguida à Lúcifer.

Belial é um espírito mercuriano e, portanto, como ele mesmo me disse, tem de responder à Miguel. Ainda que ele tenha Gêmeos (14°) como seu signo do Zodíaco. Também explica porque apareceu como um soldado romano e especificamente em amarelo já que o Sol é regente. Sinais aéreos de uma perspectiva elemental da qual os Gêmeos são os mutáveis, e adaptáveis. Sua habilidade especial relaciona-se ao seu signo, na qual ele destaca-se em seu poder de influência e persuasão à vontade do operador. Então, em suma, ele é capaz de trazer o mundo aos seus pés nesse sentido; ele fará com que outras pessoas amem-lhe e aprovem suas ações, desse modo fazendo-lhe ascender na vida. Outras coisas como comunicação de um modo geral, etc.

Coisas que eu notei durante o ritual:

– Ele era incrivelmente leve; Estou habituado, quando invoco infernais, a sentimentos intensos, mas ele era tão leve como o Ar (sem querer fazer duplo-sentido); sua resposta: “então só porque eu sou um demônio, tenho de trazer fogo e enxofre?” *risos*.
– Ele disse-me que era da Ordem de Potestades, e peculiarmente, ficou aborrecido quando eu disse “Ah, então poderes”; sua resposta: “Não, eu sou potestades, NÃO poderes”; eles são um e a mesma coisa oficialmente mas há uma boa possibilidade de existir alguma(s) pequena(s) diferença(s) dentro da própria ordem.
– Ele tem mais acesso aos pensamentos e a mente de uma pessoa que um espírito genérico, o que também não é surpresa; ele disse-me que meu patrono bloqueou seu acesso aos meus pensamentos mais profundos, não que ele se importe pois respeita a privacidade.

Pedi-lhe para outorgar suas habilidades em mim e ele concordou, mas criticou minha refeição caseira como oferenda, não surpreendentemente, já que até a Goétia declara que ele exige grandes oferendas. Sua reação em relação às minhas oferendas quando penso em invocá-lo, quando meus pensamentos trouxeram-lhe mais para perto de mim, como é o caso com a maior parte das entidades de que passo a considerar: “Uma refeição, só isso? humm, tudo bem…”.

Os resultados vieram, pois percebi melhorias; pequenas, mas equivalentes ao que eu lhe ofereci. A última coisa a mencionar é de que ele é mais neutro em relação à retornar ao paraíso, ele era tipo, “nhe, tanto faz”.

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